Leitura fantástica...
Fui trabalhar num velho carrinho de um amigo.
Este carrinho, sem lenço nem documentos, estava me servindo bastante, me levando aos 4 cantos do mundo, acompanhada de minha querida Tetê, filha, amiga, fifi (para os que não sabem: pessoa com a qual fofocamos), mãe, comadre e por ai vai...
Sol de rachar, carrinho sem ar condicionado e lá íamos nós felizes e satisfeitas, como toda quarta-feira, para o Postinho.
Surpresa.... ao chegar numa avenida movimentada, olha o que acontece?
O carrinho explode literalmente, fumaça prá todo lado, estouro e.... Tetê branca igual neve, abre e fecha a porta sem saber se sai ou fica, porque eu com o tempo já me acostumei #comcoisasquesóacontecemcomigo, nem me abalei. Só queria rir,mas.... tinha um probleminha, quem ia nos acudir? logicamente era o #coitadinhodomeumarido que estava no seu carrão de ar condicionado, cheio de vidros pretos para não entrar sol e eu não ia dar ousadia de estar rindo quando ele chegasse e fechei minha cara e minha linda boquinha para ele saber que eu não estava nada satisfeita com esta situação.
E lá se foi meu dia, os meninos do postinho foram remarcados, não consegui fazer mais nada, sem carro fui para casa. Ai acontece outra coisa estranha Tetê resolve ir ao mercado andando,não quis carona (estranho)
mas tudo bem, fui para casa sozinha com o #coitadinhodomeumarido no seu carrão e resolvi fazer coisas que não fazia a muito tempo, #arrumar guarda-roupa,esqueci do tempo.As 14:00h me dou conta que estou com fome e cadê Tetê? Nada, ligo, não atende, de novo, nada... penso tem alguma coisa no ar. Ela chega uns 40 min depois e sem explicações, foi para o mercado e fim.Quem acredita? Eu é que não, tem história ai.
E rir do carrinho de circo só alguns dias depois com minha amiga Kau, que quase morreu de tanto rir e Eu e Tetê também , mas ousadia ao #coitadinhodomeumarido nem pensar, ganhei foi um carrão novinho de ar condicionado, hidráulico e com vidros fumê para não entrar sol, cheio de botões e até fala.
Eu que tivesse dado risada, até agora estava com o carrinho de circo explodindo pela cidade.
Por Dra. Amélia Mamede
